22.4.05

 

Seu pedido é uma ordem

Parece piada, mas não é. Pelo menos foi o que o cara garantiu. Eles não se conheciam. Acabaram não se vendo mais. Literalmente (vai entender logo, logo). Ele conta que foi no casamento de um amigo da faculdade; ela, provavelmente, era amiga da noiva. Mas certeza não tem até hoje. E lá se foram vários anos...

A festa foi o máximo. Uísque e vinho à doidado. Resultado: todo errado, chamou a garota, final de festa, para terminar a noite com uma trepada:

— Vai ser inesquecível. Você nunca fez nada assim antes — prometeu.

A mulher, que também estava pra lá de Marrakesh, topou. No motel, no meio do rala e rola, completamente doido (beberam mais algumas pelo caminho), ele ouviu a garota, totalmente alucinada, pedir:

— Me bate, me bate, me bate...

Ele resistiu, mas ela insistia.

— Me bate, me bate, me bate...

Ele, apesar de completamente alcoolizado, continuava dizendo que não, que não batia em mulher. E a bêbada continuava pedindo me bate, me bate, me bate. Ele tentava raciocinar. Afinal, não tava tão bêbado assim ("eu lembro de tudo, pô!"). Foi aí que a louca começou a gritar a plenos pulmões.

— Me bate, me bate, me bate!

Sem pensar direito no que fazia, querendo dar fim ao escândalo, ele fechou a mão e mandou um socão na maluca, que desmaiou e acabou com a transa...

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